“Água-viva cria mecanismo para driblar a morte, preocupando cientistas”…
A vida média dessas criaturas é de apenas 6 meses. Mas uma determinada espécie - Turritopsis dohrnii conseguiu vencer a morte. Esta criatura apresenta a incrível capacidade de rejuvenescer indefinidamente as próprias células, ou seja, tornam-se imortal. O que não significa que ela não possa morrer, por exemplo, sendo comida por uma Dermochelys coriacea ou popularmente chamada de tartaruga de couro. A imortalidade dessa água-viva é só para causas naturais como a velhice.
O corpo das águas-vivas assume vários formatos durante a vida. Mas a dita cuja, Turritopsis dohrnii consegue fazer o processo ir ao contrário, rejuvenescendo quando se reproduz ou em momentos de crise, quando ferida ou em alimento.
O único medo dos cientistas atualmente é que, como essa criatura pode pegar carona nas águas de lastro (água utilizada em navios de carga como contra-peso para que as embarcações mantenham a estabilidade e a integridade estrutural, é transportada de um país ao outro, e pode disseminar espécies "alienígenas" potencialmente perigosas e daninhas) , elas acabam parando em lugares que antes não existiam esses seres imortais, reproduzindo-se em excesso, causando um grande desequilíbrio ecológico, o que pode levar a extinçao de algumas espécies.
Mas nem tudo é só desgraça, os cientistas também acreditam que ao decifrar os mecanismos de rejuvenescimento dessa água-viva possa levar a cura do câncer.
Como citado na Super: “Ésperar para ver - como boa highlander, a água-viva nã tem nenhuma pressa”.