domingo, 24 de abril de 2011

EXERCICIO SOBRE IMUNOLOGIA

1- Jararaca, cascavel, coral e urutu são exemplos de cobras venenosas que ocorrem no Brasil. Se picada por uma delas, a vítima deve ser tratada com soro antiofídico. O soro antiofídico poderia ser denominado vacina antiofídica? Explique.

2- O gráfico a seguir mostra as respostas primária e secundária da produção de anticorpos quando um indivíduo é submetido a injeções de antígenos.
Analisando o gráfico, responda:


a) Qual a função do antígeno e qual curva corresponde às respostas primária e secundária?

b) Explique o que acontece em relação aos anticorpos nas fases das respostas primária e secundária.



3- As vacinas utilizadas nas campanhas de imunização em massa são constituídas de

a) anticorpos que destruirão o agente infeccioso específico.
b) anticorpos que persistirão ativos por toda a vida do receptor.
c) drogas capazes de aumentar a resistência à infecção.
d) microorganismos ou produtos deles derivados que induzirão a formação de anticorpos.
e) soros obtidos de animais que neutralizarão os antígenos específicos.

4- Os meios de comunicação têm convocado dentistas e outros profissionais da saúde para a vacinação contra a hepatite B. Vacinar consiste em injetar no organismo:

a) microrganismos vivos para provocar a doença de forma branda. O corpo imunizado produzirá antígenos específicos.
b) uma substância que combata a doença já instalada e que produza no corpo uma reação para a fabricação de anticorpos resistentes.
c) microrganismos mortos ou atenuados que, reconhecidos pelo corpo como antígenos, induzam a produção de anticorpos específicos.
d) o plasma, retirado de convalescentes, para que o corpo produza então os antígenos específicos.
e) o soro obtido através do sangue de animais, como os cavalos, criados em laboratório, onde recebem grande quantidade de antígenos.

5- Um coelho recebeu, pela primeira vez, a injeção de uma toxina bacteriana e manifestou a resposta imunitária produzindo a antitoxina (anticorpo). Se após certo tempo for aplicada uma segunda injeção da toxina no animal, espera-se que ele
a) não resista a essa segunda dose.
b) demore mais tempo para produzir a antitoxina.
c) produza a antitoxina mais rapidamente.
d) não produza mais a antitoxina por estar imunizado.
e) produza menor quantidade de antitoxina.

6- Todas as estruturas citadas a seguir podem ser ligadas à defesa do organismo, EXCETO:
a) pâncreas
b) amídalas
c) baço
d) timo
e) gânglios linfáticos

7- Leia atentamente o texto adiante e responda as perguntas propostas a seguir:

            "A gripe é uma das doenças que mais matou na história do homem. Suas epidemias, que ainda ocorrem todo o ano, já assustaram mais do que a AIDS. As epidemias, quase sempre no inverno, ocorrem quando o vírus sofre uma mutação que o torna mais virulento e irreconhecível pelos sistemas imunológicos das pessoas infectadas.
            As mutações ocorrem numa proteína chamada HA, que fica espetada na membrana do vírus. Toda a interação inicial entre vírus e célula do paciente ocorre através da HA. É ela que os glóbulos brancos reconhecem e procuram atacar. A HA se liga à superfície de uma célula, fazendo com que ela acione suas defesas e "engula" o vírus com uma bolsa digestiva. Dentro dessa bolsa, a célula solta ácidos para digerir o vírus. No entanto, o aumento da acidez provoca a mudança de forma na HA, que faz com que a membrana do vírus se funda com a membrana da célula.
            Dessa forma, o conteúdo do vírus - seu material genético - é liberado no interior da célula, e ele continua sua reprodução sem ser molestado."

a) Por que o sistema imunológico de uma pessoa não reconhece um vírus mutante, mesmo que já tenha tido uma forma da doença?
b) Explique como o vírus consegue "enganar" uma célula e infectá-la.

8- Ao ser picado por uma cobra peçonhenta, você deverá procurar recurso através de:

a) vacina, porque contém antígenos específicos.
b) soro, porque estimula o organismo a produzir anticorpos.
c) vacina, porque já contém anticorpos.
d) soro, porque já contém anticorpos.
e) vacina, porque estimula o organismo a produzir anticorpos.

9- Notícias recentes veiculadas pela imprensa informam que o surto de sarampo no Estado de São Paulo foi devido à diminuição do número de pessoas vacinadas nos últimos anos. As autoridades sanitárias também atribuíram o alto número de casos em crianças abaixo de um ano ao fato de muitas mães nunca terem recebido a vacina contra o sarampo.

a) Se a mãe já foi vacinada ou já teve sarampo, o bebê fica temporariamente protegido contra essa doença. Por quê?
b) Por que uma pessoa que teve sarampo ou foi vacinada fica permanentemente imune à doença? De que forma a vacina atua no organismo?

10- A alergia é uma hipersensibilidade desenvolvida em relação a determinadas substâncias, os alergênicos, que são reconhecidas por um tipo especial de anticorpo. A reação alérgica ocorre quando as moléculas do alergênico

a) ligam-se a moléculas do anticorpo presas à membrana dos mastócitos, que reagem liberando histaminas.
b) desencadeiam, nos gânglios linfáticos, uma grande proliferação de linfócitos específicos.
c) são reconhecidas pelas células de memória, que se reproduzem e fabricam grande quantidade de histaminas.
d) ligam-se aos anticorpos e migram para os órgãos imunitários primários onde são destruídas.
e) são fagocitadas pelos mastócitos e estimulam a fabricação das interleucinas.

11- Apesar da "aceleração tecnológica e científica de nosso século" nem todos os problemas puderam ser solucionados, como por exemplo, o fato de certas pessoas, quando picadas por abelhas, apresentarem uma reação alérgica à toxina desses animais. Se forem novamente picadas, especialmente por um grande número desses insetos, elas poderão apresentar uma reação denominada:

a) hemólise.
b) choque anafilático.
c) choque térmico.
d) embolia.
e) reforço do sistema imunológico.
Os médicos verificam se os gânglios linfáticos estão inchados e doloridos para avaliar se o paciente apresenta algum processo infeccioso. O sistema imunitário, que atua no combate a infecções, é constituído por diferentes tipos de glóbulos brancos e pelos órgãos responsáveis pela produção e maturação desses glóbulos.

a) Explique como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B atuam no sistema imunitário.
b) Explique que mecanismos induzem a proliferação de linfócitos nos gânglios linfáticos.

12- Os agentes infecciosos penetram no corpo das pessoas através dos ferimentos e das mucosas. A incidência de doenças causadas por estes agentes infecciosos poderá ser reduzida, submetendo-se as pessoas à:

a) aplicação do soro, que é um processo ativo de imunização preventiva e duradoura.
b) aplicação do soro, quando o agente infeccioso provoca uma doença de evolução muito rápida e não há tempo para a imunização ativa.
c) aplicação do soro, pois as pessoas desenvolvem anticorpos contra os antígenos atenuados.
d) vacinação, que é a imunidade adquirida de ação menos duradoura que o soro e de emprego terapêutico, resultado da ativação dos mecanismos naturais de defesa do organismo.
e) vacinação, que tem efeito terapêutico, ocasião em que o indivíduo recebe anticorpos, já prontos, produzidos pelo organismo de um animal.

13- Nosso corpo está sempre sendo ameaçado de invasão por substâncias estranhas e por uma variedade enorme de microorganismos. Toda vez que isso acontece, além dos nossos mecanismos gerais de defesa, acionamos nosso sistema imune constituído por diferentes tipos de glóbulos brancos e por órgãos imunitários que, primariamente, são:

a) fígado e baço.
b) fígado e gânglios linfáticos.
c) tonsilas e pâncreas.
d) pâncreas e medula óssea.
e) medula óssea e timo.

14- As principais moléculas responsáveis pela resposta imune aos transplantes de órgãos e tecidos são os antígenos do Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC). Havendo incompatibilidade entre o doador e o receptor de um órgão ou tecido condicionado pelo MHC, será desencadeada uma reação, e o sistema imune do receptor responde, de modo que:

a) os macrófagos, as primeiras células a serem ativadas, ligam-se aos anticorpos e iniciam suas ações fagocitária e secretora, participando assim da imunidade celular.
b) os linfócitos T, após reconhecerem os antígenos apresentados pelos macrófagos, diferenciam-se em plasmócitos, dando início à imunidade humoral.
c) os linfócitos B, estimulados por substâncias produzidas pelos linfócitos T auxiliares, multiplicam-se e diferenciam-se, produzindo assim uma quantidade maior de anticorpos.
d) as interleucinas inibem a proliferação de macrófagos e linfócitos T citotóxicos, principais responsáveis pela rejeição, sem suprimir o sistema imunológico do receptor.
e) a ciclosporina age no processo de rejeição, suprimindo os linfócitos B, sem deixar o paciente vulnerável a infecções.

15- Para o controle das infecções, o organismo humano dispõe de diferentes mecanismos de defesa. Com relação a este tema, podemos afirmar que:

(    ) nos nódulos linfáticos e no baço, são produzidas células apresentadoras de antígenos, os macrófagos; estes estimulam os linfócitos B a produzirem interferons, muito ativos no combate a patógenos externos.
(     ) os linfócitos B transformam-se em plasmócitos, células  produtoras de anticorpos, proteínas que se ligam especificamente a determinados antígenos.
(     ) contra patógenos extracelulares, como a maioria das bactérias, o organismo ativa seus linfócitos T citotóxicos.
(   ) as chamadas "células de memória" surgem da diferenciação de linfócitos T e B; perduram no organismo e podem desencadear a resposta imune com mais rapidez.
(     ) linfócitos T podem adquirir ação citotóxica e destruir células infectadas por vírus, ou ainda células como as cancerosas, por exemplo (Y).

16- A vacina de DNA é a mais recente forma de apresentação de antígeno que veio revolucionar o campo da vacinologia. O processo envolve a inoculação direta do DNA plasmidial, que possui o gene codificador da proteína antigênica, que será expressa e produzida no interior das células do indivíduo. Esse tipo de vacina apresenta uma grande vantagem sobre as demais, pois fornece para o hospedeiro a informação genética necessária para que ele fabrique o antígeno preservando todas as suas características importantes na indução de uma resposta imune eficiente. Isso sem gerar os efeitos colaterais que podem aparecer quando são utilizados patógenos vivos, ou os problemas proporcionados pela produção das vacinas de subunidades em microorganismos.
            (Fonte: Desenvolvimento de vacinas gênicas. "Scientific American", 1999.)

Com base no texto, foram feitas as seguintes afirmações:

I. A imunidade desenvolvida pela vacina de DNA não é imediata, mas é de longa duração.
II. O indivíduo geneticamente vacinado passa a produzir tanto os antígenos quanto os anticorpos.
III. Patógenos vivos não podem ser usados como vacina, pois não determinam imunidade e sim doenças.
IV. Os antígenos produzidos pelo DNA plasmidial são capazes de combater patógenos que infectem o hospedeiro.

São afirmações CORRETAS:
a) I e II
b) II e IV
c) III e IV
d) I e III
e) II e III

17- As bactérias podem vencer a barreira da pele, por exemplo num ferimento, e entrar em nosso corpo. O sistema imunitário age para combatê-las.

a) Nesse combate, uma reação inicial inespecífica é efetuada por células do sangue. Indique o processo que leva à destruição do patógeno bem como as células que o realizam.
b) Indique a reação de combate que é específica para cada agente infeccioso e as células diretamente responsáveis por esse tipo de resposta.

Sistema Imunológico

DEFESAS NATURAIS

O sistema imunitário atua de duas formas:
1. Mecanismos inespecíficos
     1.1 Primeira linha de defesa: 
          1.1.1. A pele: por apresentar várias camadas e justapostas, torna-se uma barreira quase impermeável aos agentes patogênicos.  Além disso, a oleosidade e o suor tornam a pele ácida, o que impede o desenvolvimento de microrganismos. A presença de lisozimas no suor impede o a sobrevivência de muitas bactérias por atacarem as suas paredes celulares.
         1.1.2. As membranas mucosas: trata-se epitélios associados ao tecido conjuntivo que revestem os tratos digestório, respiratório e urogenital. Seus mecanismos de ação estão em suas secreções (lágrima, saliva, sucos digestivos, muco e outras) em que as lisozimas também podem está presentes.
     1.2. Segunda linha de defesa:
          1.2.1. Fagócitos: são representados pelos neutrófilos, eosinófilos e macrófagos. Suas ações consistem em neutralizar o "inimigo" com enzimas destrutivas externamente ou através da fagocitose.
     1.2.2. Proteínas antimicrobianas: lisozimas (presentes na lágrima, suor, saliva e secreções mucosas) e interferons (produzidas por células infectadas por vírus.)  Os interferons não salvam as células que já forma infectadas, mas saem delas e estimulam células vizinhas a produzirem substâncias que dificultem a ação viral.
Por que o local da infecção fica inchado e dolorido?
Quando um organismo estranho conseque se instalar em algum ponto do nosso corpo, os basófilos e mastócitos fabricam histamina, que dilata os vasos sanguíneos e aumenta o fluxo de sangue da região afetada.  Isso facilita a saída dos neutrófilos do sangue (diapedese).  Com isso, a região fica avermelhada e quente; prova inchaço (edema), que comprime as erminações nervosas, tornando a região dolorida.
2. Mecanismos específicos (combate  individualizado contra cada invasor. Os responsáveis por esse combate são os linfócitos e plasmócitos)

     2.1 Imunidade humoral (flúidos corporais): está relacionada aos anticorpos presentes no sangue e na linfa. 
          Ao longo da vida, diversos anticorpos são formados, e desse processo participam os linfócitos B. Estes são produzidos na medula óssea vermelha e passam para a corrente sanguínea já amadurecidos, com anticorpos expostos em sua membrana plasmática. Cada linfócito B produz apenas um tipo de anticorpo.

ANTICORPOS: proteínas produzidas pelo estímulo dos antígenos (corpo estranho que penetra no corpo), que têm função de neutralizá-los.  Estes podem ser agrupados em classes, como resumido na tabela a seguir.

Como agem os anticorpos?

     2.2 Imunidade celular (mediada pelos linfócitos T)
          Os linfócitos T são produzidos na medula óssea vermelha, mas amadurecem no timo. Passam para o sangue e para a linfa e, não produzem anticorpo, mas possuem na face externa da membrana plasmática glicoproteínas denominadas receptores da célula T.
         Existem basicamente três tipos de Linfócitos T:
  • linfócito T citotóxicos (Killers): reconhecem e destroem células que apresentem na membrana plasmática moléculas estranhas através de enzimas chamadas perforinas.
  • Linfócito T auxiliares: reconhecem o antígeno, estimulam os linfócito B a produzirem anticorpos e ativam os os linfócito T citotóxicos.
Linfócito T supressores: inibem a produção de anticorpos pelos linfocitos B, quando esses anticorpos já se encontram em concentração adequada ou já não são mais necessários.


VISÃO GERAL


DEFESAS ARTIFICIAIS


VACINA: desencadeiam um mecanismo de imunização ativa (induz o corpo para a produção de anticorpos).  Os antígenos empregados nas vacinações correspondem a formas atenuadas de toxinas ou aos próprios microrganismos enfraquecidos ou mortos.
RESPOSTA IMUNITÁRIA PRIMÁRIA: quando o individuo recebe o o antígeno pela primeira vez, o tempo para a produção de anticorpos é maior e a quantidade é menor.
RESPOSTA IMUNITÁRIA SECUNDÁRIA: quando o individuo recebe o o antígeno pela secunda vez, o tempo para a produção de anticorpos é menor e a quantidade é maior.

SORO: desencadeiam um mecanismo de imunidade passiva.  Neste caso, são introduzidos anticorpos prontos para o combate ao antígeno.  é utilizada quando se deseja uma resposta rápida do organismo, como numa picada de cobra.

O QUE É ALERGIA?


         Alergia é a intolerância do organismo para com determinados produtos físicos, químicos ou biológicos, aos quais reage-se de forma exagerada. Portanto, trata-se de uma reação anormal à uma ou mais substâncias aparentemente inocentes que, quando apreendidas pelo organismo (inaladas, ingeridas, ou por contato com a pele) causam irritabilidade. As substâncias capazes de desencadear a alergia são chamadas de Alérgenos.

    Quando alérgenos são apreendidos pelo organismo, células brancas do sangue que produzem anticorpos (IgE) são ativadas. Estes anticorpos determinam a liberação de produtos químicos (mediadores) potentes como, por exemplo, a histamina, que acabam provocando os sintomas alérgicos típicos.
         As reações alérgicas, sendo reações imunológicas, são extremamente específicas, reagindo o organismo sensibilizado exclusivamente ao determinante antigênico usado como imunogêno ou estrutura semelhante.   
         Os tipos mais comuns de alergia estão relacionados aos anticorpos do tipo IgE que provocam imediatamente a produção de histamina e outros agentes inflamatórios.


sexta-feira, 15 de abril de 2011

REPRODUÇÃO ANIMAL

  • É a função biológica na quais os seres vivos produzem descendentes.
  • A reprodução consiste no aumento do número de indivíduos.
  • Não confunda sexo com reprodução, pois existe reprodução sem sexo e sexo sem reprodução.
  • Em muitos unicelulares, o sexo é apenas uma forma de recombinação genética.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
  • É aquela em que um novo ser surge a partir de uma célula ou de um grupo de células produzido por um único ser parental.
  • Em geral os descendentes são clones dos parentais.
  • Geralmente está associada com mitoses.
  • Em condições especiais é possível ocorrer um certo grau de variabilidade (mutação)
  • Tem baixo gasto de energia
TIPOS

1. Cissiparidade, divisão binária ou bipartição       
Ex:bactérias, amebas...
2. Gemulação ou brotamento                 
Ex: hydra, leveduras, esponjas...
 
3. Esporulaçao                                                             
Ex: algas, fungos ...
4. Esquizogonia                                                         
Ex: protozoários...
 5. Esquizogênese                                                
 Ex lacraia...
6. Estrobilização                                                    
Ex: cnidários...
7. Regeneração              
Ex: estrela-do-mar, planária...
 7. Fragmentação                                    
 Ex: cianobactéria
REPRODUÇÃO SEXUADA
  • É aquela em que um novo ser surge a partir de um processo que envolve meiose e fecundação.
  • Ocorre entre dois indivíduos da mesma espécie.
  • É excelente para a evolução por gerar variabilidade genética.
  • Tem alto gasto de energia
TIPOS

1. Fecundação (interna, externa, autofecundação, cruzada) 
Ex: maioria dos animais (óvulos e espermatozóides)
 
2. Partenogênese
Ex: abelhas e zangões

Os ovos fertilizados originam fêmeas; ovos não-fertilizados geram machos
3. Pedogênese
Ex:  esquistosssomo

Partenogênese larval
3. Neotenia                           
Ex: salamandra
Larva sexualmente madura
4. Conjugação               
Ex: bactérias, algas, Paramecium...

APARELHOS REPRODUTORES HUMANOS
MASCULINO:

Testículos:Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides.
Epidídimo: Localiza-se atrás do testículo e desemboca na base do ducto deferente, o canal que conduz os espermatozóides até a próstata.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.
Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen.
Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides. A função da próstata é produzir e guardar um dos fluidos que compõem o sêmen.
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
Pênis: principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis.
Uretra: é comumente um canal destinado para a urina, mas também é por onde passa o sêmen. na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: local que abriga os testículos, epidídimo e canal deferente.
 
FEMININO:

Vagina: local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
Ovários: produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos, elimina o óvulo para as trompas.
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formado por células ciliadas.
Útero: órgão oco situado, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida. É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio.
Vulva: conjunto de estruturas externas formada pelos grandes e pequenos lábios e púbis.

MENSTRUAÇÃO ("Lágrimas de sangue de um útero frustrado")
  • Trata-se da descamação cíclica do útero. É o marco inicial do ciclo menstrual.
  • Todo mês a hipófise reinicia a produção de FSH, que induz o desenvolvimento dos folículos ovarianos. Estes passam a produzir estrógeno, que induz o crescimento do endométrio uterino.
  • Quando a taxa de estrógeno no sangue atinge determinado nível, a hipófise é estimulada a liberar grande quantidade de FSH e LH.
  • Juntos, esses dois hormônios induzem a ovulação, que ocorre geralmente por volta do 14º dia a partir do início do ciclo menstrual.(veja figura abaixo)
  • A desinibição da hipófise pela diminuição dos hormônios ovarianos, permite o restabelecimento de um novo ciclo.


CICLO OVARIANO

           Através de multiplicação celular, células do epitélio ovariano formam os folículos, que apresentam os ovócitos em seu interior. Apenas um folículo amadurece em cada ciclo ovariano, sendo que o folículo maduro é denominado folículo de ovariano ou de Graaf. Este se rompe, liberando o ovócito II para fora do ovário. O fenômeno de ruptura do folículo maduro, liberando o ovócito II, é denominado ovulação. O ovócito II será captado pelas fímbrias da tuba uterina, podendo ocorrer a fecundação.    Após a ovulação, as células foliculares que restaram se reorganizam, formando o corpo lúteo ou corpo amarelo, que produz grandes quantidades de progesterona e estrógeno. Se não ocorrer fecundação, o corpo lúteo regride e se transforma no corpo branco ou corpo albicans que, após alguns dias, desaparece.  Ocorrendo fecundação, o corpo lúteo se mantém, produzindo grandes quantidades de progesterona e estrógeno durante a gravidez.

FECUNDAÇÃO

Primeiro, o espermatozóide dissolve com enzimas liberadas pelo acrossoma a zona pelúcida , camada gelatinosa que cobre o óvulo (reação acrossômica)
Nos mamíferos, antes dessa camada gelatinosa há a corona radiada, barreira de células que se desprendem do ovário com o óvulo.
Após a penetração do espermatozóide, forma-se nos mamíferos, a membrana de fecundação, que impede a entrada de outros espermatozóides. Essa membrana é formada a partir de substâncias contidas em grãos da periferia do óvulo, os grânulos corticais (reação cortical). Em anfíbios, répteis e aves, podem penetrar mais de um espermatozóide (polispermia), mas apenas um é utilizado; os outros são destruídos por enzimas do óvulo. A polispermia, portanto, não justifica a gemelaridade.
         A última etapa da fecundação é a cariogamia (cario = núcleo; gamo = casamento), também chamada de singamia (sin= aproximação) e anfimixia (anfi = duplo; mixia = mistura). Nela o núcleo do espermatozóide (pró-núcleo masculino) se funde com o núcleo do óvulo (pró-núcleo feminino) e forma-se o zigoto, que, logo em seguida, sofre a primeira mitose de seu desenvolvimento.
O óvulo contribui com o núcleo e o citoplasma (e suas organelas) para o desenvolvimento da célula-ovo; o espermatozóide contribui apenas com o núcleo (as mitocôndrias do colo não penetram no óvulo ou, quando penetram, são destruídas).

GAMETOGÊNESE

          A gametogênese é a produção de gametas e ocorre nas glândulas sexuais ou gônadas. Os espermatozóides - produzidos por espermatogênese formam-se nos testículos. Os óvulos – produzidos por ovulogênese - são formados nos ovários. Nos dois casos, o processo compreende as etapas de multiplicação, crescimento e maturação.
Na multiplicação, determinadas células - as gônias (espermatogônias do testículo e ovogônias do ovário) - multiplicam-se intensamente por divisões mitóticas. As células resultantes iniciam a fase de crescimento. No caso das ovogônias é um período durante o qual a célula aumenta muito de volume por causa do acúmulo de alimento (vitelo) no citoplasma. As células resultantes do período de crescimento, chamadas de cito primário ou cito I (espermatócito e ovócito primários), iniciam a fase de maturação, que corresponde a uma meiose.
Na espermatogênese, essa meiose produz quatro células haplóides para cada espermatócito primário que inicia a divisão. As duas células resultantes da primeira divisão da meiose são chamadas de citos secundários ou citos II (espermatócitos secundários) e as quatro finais são as espermátides, que se diferenciam em espermatozóides pelo processo de espermiogênese ou fase de especialização.
Na ovulogênese, a primeira divisão da meiose de cada ovócito primário produz uma célula grande (ovócito secundário) e uma atrofiada (primeiro polócito ou primeiro glóbulo polar). O mesmo ocorre na segunda divisão, em que se produzem uma ovótide ou óvulo e o segundo polócito ou segundo glóbulo polar. Portanto, cada ovócito primário produz apenas um óvulo.
Na maioria dos mamíferos, a primeira divisão da meiose ocorre imediatamente antes da ovulação (processo em que o cito II é lançado na tuba uterina). A segunda divisão da meiose só se completa se o espermatozóide penetrar no cito II.Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides.