domingo, 21 de março de 2010

Que tal a vida eterna?


“Água-viva cria mecanismo para driblar a morte, preocupando cientistas”…

      A vida média dessas criaturas é de apenas  6 meses. Mas uma determinada espécie Turritopsis dohrnii conseguiu vencer a morte.  Esta criatura apresenta a incrível capacidade de rejuvenescer indefinidamente as próprias células, ou seja, tornam-se imortal. O que não significa que ela não possa morrer, por exemplo, sendo comida por uma Dermochelys coriacea ou popularmente chamada de tartaruga de couro. A imortalidade dessa água-viva é só para causas naturais como a velhice.
     O corpo das águas-vivas assume vários formatos durante a vida. Mas a dita cuja, Turritopsis dohrnii consegue fazer o processo ir ao contrário, rejuvenescendo quando se reproduz ou em momentos de crise, quando ferida ou em alimento.
     O único medo dos cientistas atualmente é que, como essa criatura pode pegar carona nas águas de lastro (água utilizada em navios de carga como contra-peso para que as embarcações mantenham a estabilidade e a integridade estrutural, é transportada de um país ao outro, e pode disseminar espécies "alienígenas" potencialmente perigosas e daninhas) , elas acabam parando em lugares que antes não existiam esses seres imortais, reproduzindo-se em excesso, causando um grande desequilíbrio ecológico, o que pode levar a extinçao de algumas espécies.
     Mas nem tudo é só desgraça, os cientistas também acreditam que ao decifrar os mecanismos de rejuvenescimento dessa água-viva possa levar a cura do câncer.


Como citado na Super: “Ésperar para ver - como boa highlander, a água-viva nã tem nenhuma pressa”.

sábado, 13 de março de 2010

BICHO-PLANTA, PODE?

    
     Aprendemos na escola que é característico da Sistemática uma dinâmica constante.  Que muitos critérios e modelos de classificação foram e são utilizados até hoje na classificação dos seres vivos.
Apesar das controvérsias, a classificação mais aceita, ainda hoje, é a de cinco reinos : monera, protoctista, fungi, animal e vegetal. 
     E o que dizer dessa descoberta?  Um animal-vegetal ou um vegetal-animal?  Trata-se de um grande feito de cientistas norte-americanos e da Coréia do Sul que descobriram um representante raro (Elysia chlorotica), uma espécie de molusco que "rouba" o DNA de algas e se transforma em híbrido: vive como animal, mas faz fotossíntese. 
     Isso é possível pois a lesma marinha de aproximadamente 3 cm “é a forma suprema de energia solar: come uma planta e torna-se fontossintética”. Este híbrido animal-planta gelatinoso de cor verde parece uma folha de árvore e conquista essa capacidade – que se mantém durante vários meses – com genes provenientes da alga que come, a Vaucheria litorea.

“estes organismos fascinantes podem transformar o próprio ensino dos princípios básicos da biologia”.

fonte: reportagem da Superinteressante (Mar/2010) e http://cienciactiva.wordpress.com/2009/02/